A receita utilizada foi, também, do canal Cerveja Fácil, a Kill Bitter, uma English Pale Ale:
A diferença foi que adicionei o malte Crystal, sugestão do vídeo.
terça-feira, 2 de outubro de 2018
Brassagem #10
Essa brassagem ocorreu em 29/09/2018.
A receita utilizada foi, também, do canal Cerveja Fácil, a Kill Bitter, uma English Pale Ale:
A diferença foi que adicionei o malte Crystal, sugestão do vídeo.
A companhia da brassagem foi a Dona Flor, sim, um charuto para degustar durante a brassagem:
A receita utilizada foi, também, do canal Cerveja Fácil, a Kill Bitter, uma English Pale Ale:
A diferença foi que adicionei o malte Crystal, sugestão do vídeo.
Brassagem #9
A brassagem da independência do Brasil, pois foi feita no dia 8 de Setembro de 2018.
Essa receita foi a Fake Weiss do canal Cerveja Fácil:
O rei da brassagem foi o uso da bomba para empurrar o mosto no chiller de contrafluxo e agilizar o resfriamento.
Ficou muito boa essa fake weiss. Eu me surpreendi com a receita, ficou fantástica.
Essa receita foi a Fake Weiss do canal Cerveja Fácil:
Fotos da brassagem:
O rei da brassagem foi o uso da bomba para empurrar o mosto no chiller de contrafluxo e agilizar o resfriamento.
Opinião:
Ficou muito boa essa fake weiss. Eu me surpreendi com a receita, ficou fantástica.
Brassagem #8
Essa brassagem marcou o uso do novo equipamento, o cesto de grãos. Fantástico !
A receita foi uma ale brassagem anterior, porém com 1,5lt de Mel, sim um litro e meio de mel na fermentação.
Lembrança: Nesse dia o o chiller me deixou na mão, pois escureceu, eu estava em um lugar sem luz, e não tinha como resfriar sem luz.Coloquei a cerveja quente em um fermentador, sem o fermento. E esperei para fermentar. Esse dia foi loko.
Opinião:
Apesar da abundância de mel, o gosto não ficou tão perceptível pois ele fermentou e deixou a cerveja seca.
A receita foi uma ale brassagem anterior, porém com 1,5lt de Mel, sim um litro e meio de mel na fermentação.
Lembrança: Nesse dia o o chiller me deixou na mão, pois escureceu, eu estava em um lugar sem luz, e não tinha como resfriar sem luz.Coloquei a cerveja quente em um fermentador, sem o fermento. E esperei para fermentar. Esse dia foi loko.
O novo brinquedo:
O uso do brinquedo:
Controle de temperatura:
Apesar da abundância de mel, o gosto não ficou tão perceptível pois ele fermentou e deixou a cerveja seca.
Brassagem #7
Essa brassagem foi uma tentativa de aproximação com uma Honey Dew.
Não á registros de fotos, pois foi, OUTRA, feita na pressa. Isso é uma pena !
Ela ocorreu em Fevereiro/2018.
O diferencial foi o uso do Mel na receita. Tomei como base a receita da brassagem anterior.
Ficou com um desagradável amargor de mel queimado. Depois de algumas pesquisas, dei-me conta de que não é adequado colocar o mel na fervura, pois a fervura dele gera um gosto amargo.
Não á registros de fotos, pois foi, OUTRA, feita na pressa. Isso é uma pena !
Ela ocorreu em Fevereiro/2018.
O diferencial foi o uso do Mel na receita. Tomei como base a receita da brassagem anterior.
Receita:
Brassagem para 20L:
- 4,0kg Malte Pale Ale;
- 400g Malte Cristal
- 30g Lúpulo Chinook
- 28g Lúpulo East Kent Goldings;
- Levedura S-04
- 500g Mel
- 1/4 Pastilha de Whirlfloc
Mostura/Rampagem:
- 45ºC 15min;
- 63ºC 60min
Fervura/Lupulágem:
- 60min 30g Chinook;
- 15min 15g East Kent Goldings
- 5min 13g East Kent Goldings + Mel + Whirlfloc
Opinião:
Ficou com um desagradável amargor de mel queimado. Depois de algumas pesquisas, dei-me conta de que não é adequado colocar o mel na fervura, pois a fervura dele gera um gosto amargo.
Adega/Armazenamento:
Brassagem #6
Essa brassagem foi uma tentativa de aproximação com uma Old Speckled Hen.
Não á registros de fotos, pois foi feita na pressa. Isso é uma pena !
Ela ocorreu em Fevereiro/2018.
O diferencial foi o uso do Candy Sugar claro na receita.
Não senti a diferença com o gosto do Candy Sugar, talvez por ter pouca quantidade. Ficou uma ale básica.
Não á registros de fotos, pois foi feita na pressa. Isso é uma pena !
Ela ocorreu em Fevereiro/2018.
O diferencial foi o uso do Candy Sugar claro na receita.
Receita:
Brassagem para 20L:
- 4,0kg Malte Pale Ale;
- 400g Malte Cristal
- 30g Lúpulo Chinook
- 28g Lúpulo East Kent Goldings;
- Levedura S-04
- Candy Sugar claro (não lembro quando foi na receita, chuto uns 30 gramas)
- 1/4 Pastilha de Whirlfloc
Mostura/Rampagem:
- 45ºC 15min;
- 63ºC 60min
Fervura/Lupulágem:
- 60min 30g Chinook;
- 15min 15g East Kent Goldings
- 5min 13g East Kent Goldings + Candy Sugar + Whirlfloc
Opinião:
Não senti a diferença com o gosto do Candy Sugar, talvez por ter pouca quantidade. Ficou uma ale básica.
terça-feira, 1 de maio de 2018
Brassagem #5
Essa brassagem foi uma Triple Red Ale !
Eu havia ficado com trauma das duas últimas brassagem por elas estarem fracas, em torno de 3%.
Com um impulso de revolta, queria fazer uma cerveja muito forte. Tanto é que nem tenho o registro detalhado da receita e fotos da brassagem. Pelo que me lembro dela, usei cerca de 8kg do malte red ale para 20lt.
Sim ! Era muito grão !!!
Cheguei a documentar as medidas:
Uma garrafa chegou a estourar, seu fundo rachou. Uma outra garrafa ficou sem gás. Nesse momento eu fiquei chateado e pensei que a tiragem inteira ou iria estourar ou iria ficar sem gás.
Após olhar para o céu e não ver nenhuma estrela, tentei tomar uma garrafa. Para minha surpresa estava tomável, havia um pouco de drinkability.
Com isso, ela foi toda consumida. Não sobrou nenhuma para uma maturação longa (uns 6 meses) na garrafa.
Eu havia ficado com trauma das duas últimas brassagem por elas estarem fracas, em torno de 3%.
Com um impulso de revolta, queria fazer uma cerveja muito forte. Tanto é que nem tenho o registro detalhado da receita e fotos da brassagem. Pelo que me lembro dela, usei cerca de 8kg do malte red ale para 20lt.
Sim ! Era muito grão !!!
Cheguei a documentar as medidas:
- Original Gravity (OG): 1082
- Final Gravity (FG): 1024
- Alcool by Volume (ABV): 7,88%
Uma garrafa chegou a estourar, seu fundo rachou. Uma outra garrafa ficou sem gás. Nesse momento eu fiquei chateado e pensei que a tiragem inteira ou iria estourar ou iria ficar sem gás.
Após olhar para o céu e não ver nenhuma estrela, tentei tomar uma garrafa. Para minha surpresa estava tomável, havia um pouco de drinkability.
Com isso, ela foi toda consumida. Não sobrou nenhuma para uma maturação longa (uns 6 meses) na garrafa.
Brassagem #4
A brassagem especial de natal.
Nesta brassagem eu e meu irmão decidimos fazer uma tiragem para presente. Optamos por fazer o envase em garrafas de 300ml para presentar familiares, amigos e colegas.
Como o foco estava voltado para o envase e distribuição, foi optado por uma receita pronta. Com isso, foi adquirido o pacote para 20lt de uma Dry Stout do pessoal do Brewmarket. O nome de venda da receita é "Ginness".
O elemento que chamou a atenção foi o fogareiro regulado para chama azul, mantendo a panela limpa.
A emoção foi tamanha que teve até vídeo.
A quest gerou o seguite resultado:
Inicialmente eu queria fazer um rótulo com o Krampus, que é o antinoel, o alterego do Noel. Imaginando algo assim:
Ou...
Porém, como esse personagem não é muito popular no hemisfério sul, resolvi descartá-lo.
Para substituí-lo e manter a essência maligna, pensei no Dark Santa:
Sim ! O Papai Noel estava segurando um cajado-foice ensanguentado. Essa ideia teve apenas um protótipo.
No entanto, a malignidade foi deixada de lado, permanecendo apenas a brutalidade. Surgindo, assim, o Lumberjack Santa:
Nesta brassagem eu e meu irmão decidimos fazer uma tiragem para presente. Optamos por fazer o envase em garrafas de 300ml para presentar familiares, amigos e colegas.
Como o foco estava voltado para o envase e distribuição, foi optado por uma receita pronta. Com isso, foi adquirido o pacote para 20lt de uma Dry Stout do pessoal do Brewmarket. O nome de venda da receita é "Ginness".
O elemento que chamou a atenção foi o fogareiro regulado para chama azul, mantendo a panela limpa.
A quest gerou o seguite resultado:
- Original Gravity (OG): 1032,5
- Final Gravity (FG): 1008,5
- Alcool by Volume (ABV): 3.15%
Inicialmente eu queria fazer um rótulo com o Krampus, que é o antinoel, o alterego do Noel. Imaginando algo assim:
Para substituí-lo e manter a essência maligna, pensei no Dark Santa:
No entanto, a malignidade foi deixada de lado, permanecendo apenas a brutalidade. Surgindo, assim, o Lumberjack Santa:
Brassagem #3
Essa brassagem foi uma tentativa de fazer uma Weiss e marcou pela chegada de um novo convidado que atraiu todas as atenções, o novo fogareiro.
Esse gigante expelidor de fogo elevou o poder do elemento ígneo a outro patamar. Seu tipo de é alta pressão, o que significa que não precisa de regulador pois funciona ligado direto no botijão. Além de fazer barulho de maçarico.
A brassagem levou a seguinte receita:
Registros da quest:
O fogo estava tão forte que a chama amarela sujou a panela. Após algumas pesquisas descobri que a chama amarela, além de sujar a panela, gasta mais gás, pois o oxigênio não está bem regulado. Com a lição aprendida, na próxima brassagem o desafio é deixar a chama azul.
O brinde da brassagem:
As medições ficaram:
Sim ! Apenas 3%. Nessa brassagem eu quis aumentar a eficiência, adicionando mais água, mas afetou muito o ABV. Pela sua leveza denominei ela SOFT WEISS.
O drinkability dela ficou abaixo do esperado, pois apresentou uma certa acidez.
De forma geral, considerei esse um pequeno revés. Sim, pequeno pois ela ainda estava melhor que qualquer cerveja pilsen de larga escala (baixo custo) encontrada em mercados, e também porque foi toda bebida.
Registro do rótulo:
O nome TARDIS é uma homenagem ao Doctor Who, e também porque eu tenho uma réplica miniatura da TARDIS.
Esse gigante expelidor de fogo elevou o poder do elemento ígneo a outro patamar. Seu tipo de é alta pressão, o que significa que não precisa de regulador pois funciona ligado direto no botijão. Além de fazer barulho de maçarico.
A brassagem levou a seguinte receita:
- 2.0kg Pilsen
- 2.5kg Wheat (trigo)
- 200gr Melanoidin
- 30gr Lupulo Styrian Golding @60min
- Fermento WB-06
- Mostura em 68 graus por 60min
- Fervura por 60mim e lúpulo em 60min
Registros da quest:
O fogo estava tão forte que a chama amarela sujou a panela. Após algumas pesquisas descobri que a chama amarela, além de sujar a panela, gasta mais gás, pois o oxigênio não está bem regulado. Com a lição aprendida, na próxima brassagem o desafio é deixar a chama azul.
O brinde da brassagem:
As medições ficaram:
- Original Gravity (OG): 1031,1
- Final Grtavity (FG): 1006,0
- Alcool by Volume (ABV): 3%
Sim ! Apenas 3%. Nessa brassagem eu quis aumentar a eficiência, adicionando mais água, mas afetou muito o ABV. Pela sua leveza denominei ela SOFT WEISS.
O drinkability dela ficou abaixo do esperado, pois apresentou uma certa acidez.
De forma geral, considerei esse um pequeno revés. Sim, pequeno pois ela ainda estava melhor que qualquer cerveja pilsen de larga escala (baixo custo) encontrada em mercados, e também porque foi toda bebida.
Registro do rótulo:
O nome TARDIS é uma homenagem ao Doctor Who, e também porque eu tenho uma réplica miniatura da TARDIS.
domingo, 29 de abril de 2018
Brassagem #2
Bem vindos novamente !
Esta definitivamente foi a experiência mais bem sucedida. Depois do sucesso da Bartolomeu American Pale Ale foi almejado um novo patamar.
Em trocas de e-mails com meu irmão eu havia sugerido uma Stout, não obstante ele sugeriu uma Porter. Pá pum pei ! Esta foi a escolhida.
Após alguns dias de pesquisa da receita, peguei a receita do saudoso canal Cerveja Fácil (https://www.youtube.com/watch?v=0HSNRtezL8g) e adaptei para 20 litros. Ficou assim:
Fui a casa de minha mãe, pois lá é o quartel general dos equipamentos, e analisei os equipamentos. Para evitar o acidente do chiller de imersão, que aconteceu na brassagem #1, ele foi entortado para que suas pontas ficassem suspensas e não tivessem contato com o líquido. Com isso, ficou bem mais fácil manuseá-lo. Sim ! Minha mãe Engenheira Bricoleira MacGyver me ajudou nessa empreitada. Imagina ! Mãe ajudando o filho a fazer cerveja ! Esse novo milênio me surpreende.
Em seguida o desafio foi como usar o fogo, pois o primo domador de maçarico não estava presente. Após algums momentos de neurônios queimados, decidimos usar o fogão do meu tio, pois esse fogão possui uma quinta boca central mais potente. Pedimos a autorização e ela foi concedida.
Foi dado o inicio à quest.
Como sempre há problemas, o dito cujo não demorou muito para aparecer. Esquentar 20 litros de água no fogão, mesmo com a quinta boca over power não surtiu efeito. Foi preciso esquentar água em panelas, bocas, separadas, para depois consolidar tudo no caldeirão. Demorou, mas a situação foi contornada.
Era o nascimento do malte, mosto cervejeiro.
Após a mostura, foi necessário, novamente, esquentar água separadamente e depois adicioná-la ao caldeirão para fervura. Chegar aos 100 graus foi demorado, mas depois de muita persistência a temperatura foi alcançada.
Com a alquimia cervejeira acontecendo, foi o momento da separação e adição do lúpulo.
Sim ! Eu estava tomando uma Caracu, uma Stout brasileiríssima que só descobri nesse dia lendo as letras miúdas do rótulo.
Após o período de fervura, é chegada a hora do resfriamento.
A solução do entortamento do chiller teve o seu sucesso comprovado. Zero acidente.
Com o líquido resfriado, foi efetuada a trasfega, que significa trasferir o líquido de um recipiente para o outro. O outro, no caso, foi o fermentador.
Passado o tempo de fermentação, que foi de uma semana em temperatura ambiente, nessa receita foi feita a maturação. Ou seja, foi feito uma trasfega, para descartar o trub, sedimento decantado, da fermentação, para iniciar a maturação, que consiste em uma "segunda fermentação" em temperatura mais baixa afim de decantar, ainda mais sedimentos e clarificar.
Para a maturação foi utilizado um freezer comercial com controle de temperatura, um termostato digital.
O freezer estava "encostado", sem uso, em uma sala de fundo da garagem do meu tio. Apesar o difícil acesso, e após a devida autorização, ela foi utilizada.
Durante o período de fermentação e maturação, os rótulos foram confeccionados. Como eu havia escolhido o nome da cerveja anterior, o nome dessa ficou sob a tutela do meu irmão, que decidiu por Foffs. Uma auto homenagem a ele mesmo.
Após o envase, seu registro.
A Foffs, fofuramente dizendo, ficou sensacional. O perfil sensorial das notas de chocolate e café foram a surpresa. Pois sem colocar nem chocolate e nem café ela ficou com essas notas. Foi com essa receita que descobri como os grãos maltados podem exercer esse tipo de influência sensorial.
Informações técnicas:
Esta definitivamente foi a experiência mais bem sucedida. Depois do sucesso da Bartolomeu American Pale Ale foi almejado um novo patamar.
Em trocas de e-mails com meu irmão eu havia sugerido uma Stout, não obstante ele sugeriu uma Porter. Pá pum pei ! Esta foi a escolhida.
Após alguns dias de pesquisa da receita, peguei a receita do saudoso canal Cerveja Fácil (https://www.youtube.com/watch?v=0HSNRtezL8g) e adaptei para 20 litros. Ficou assim:
- 4,4kg Best Pale Ale
- 400gr Best CaraMunich III
- 300gr Best Chocolate
- Mostura em 68 graus
- Fervura
- 20g Lúpulo Challenger @ 60min
- 20g Lúpulo Challenger @ 10min
- Fermento S-04
Fui a casa de minha mãe, pois lá é o quartel general dos equipamentos, e analisei os equipamentos. Para evitar o acidente do chiller de imersão, que aconteceu na brassagem #1, ele foi entortado para que suas pontas ficassem suspensas e não tivessem contato com o líquido. Com isso, ficou bem mais fácil manuseá-lo. Sim ! Minha mãe Engenheira Bricoleira MacGyver me ajudou nessa empreitada. Imagina ! Mãe ajudando o filho a fazer cerveja ! Esse novo milênio me surpreende.
Em seguida o desafio foi como usar o fogo, pois o primo domador de maçarico não estava presente. Após algums momentos de neurônios queimados, decidimos usar o fogão do meu tio, pois esse fogão possui uma quinta boca central mais potente. Pedimos a autorização e ela foi concedida.
Foi dado o inicio à quest.
Como sempre há problemas, o dito cujo não demorou muito para aparecer. Esquentar 20 litros de água no fogão, mesmo com a quinta boca over power não surtiu efeito. Foi preciso esquentar água em panelas, bocas, separadas, para depois consolidar tudo no caldeirão. Demorou, mas a situação foi contornada.
Era o nascimento do malte, mosto cervejeiro.
Após a mostura, foi necessário, novamente, esquentar água separadamente e depois adicioná-la ao caldeirão para fervura. Chegar aos 100 graus foi demorado, mas depois de muita persistência a temperatura foi alcançada.
Com a alquimia cervejeira acontecendo, foi o momento da separação e adição do lúpulo.
Após o período de fervura, é chegada a hora do resfriamento.
A solução do entortamento do chiller teve o seu sucesso comprovado. Zero acidente.
Com o líquido resfriado, foi efetuada a trasfega, que significa trasferir o líquido de um recipiente para o outro. O outro, no caso, foi o fermentador.
Passado o tempo de fermentação, que foi de uma semana em temperatura ambiente, nessa receita foi feita a maturação. Ou seja, foi feito uma trasfega, para descartar o trub, sedimento decantado, da fermentação, para iniciar a maturação, que consiste em uma "segunda fermentação" em temperatura mais baixa afim de decantar, ainda mais sedimentos e clarificar.
Para a maturação foi utilizado um freezer comercial com controle de temperatura, um termostato digital.
Durante o período de fermentação e maturação, os rótulos foram confeccionados. Como eu havia escolhido o nome da cerveja anterior, o nome dessa ficou sob a tutela do meu irmão, que decidiu por Foffs. Uma auto homenagem a ele mesmo.
Após o envase, seu registro.
A Foffs, fofuramente dizendo, ficou sensacional. O perfil sensorial das notas de chocolate e café foram a surpresa. Pois sem colocar nem chocolate e nem café ela ficou com essas notas. Foi com essa receita que descobri como os grãos maltados podem exercer esse tipo de influência sensorial.
Informações técnicas:
- Original Gravity (OG): 1052,2
- Final Gravity (FG): 1019,4
- Alcool by Volume (ABV): 4,33%
Brassagem #1
Seja muito bem vindo ao Submundo da brassagem. Esse blog foi criado para documentar as aventuras de brassagens. Pois elas são muito divertidas !
Segue o jogo !
Em meados de Setembro de 2017 tive a vontade de fazer algo relacionado à bebidas etílicas. A princípio, pensei em fazer vinho. Pois pensei - era só pegar as uvas, fazer o suco e deixar a fermentação fazer a mágica ! No entanto, a exigência pessoal era encontrar a uva bordô a um preço acessível. Pois bem, não achei nem a uva e nem o preço acessível.
A inquietação por fazer algo etílico só aumentava. Após uma semana, pensei em fazer cerveja. Fiz a pesquisa inicial, compartilhei a ideia com meu irmão, assim como os custos. Tomamos coragem e fomos ao brewshop dos Lamas. Voalá ! Adquirido o primeiro kit para a produção de cerveja e os insumos para uma American Pale Ale.
Com o equipamento e os insumos em mãos, seguiu-se a primeira quest !
Estavam lá, os 25 litros de água mineral, a receita, a proveta, os grãos moídos, a panela para 20 litros com o grain bag (o saco que funciona como filtro), um fogareiro de acampamento e um chiller de imersão.
Receita na mão !
O desafio inicial foi esquentar 20 litros de água com um fogareiro. Horas antes, tentei negociar o uso do fogão da minha mãe, mas não foi autorizado. Dado essa negativa, surgiu meu primo Engenheiro Bricoleiro MacGyver com o fogareiro de acampamento.
Após tentativas frustradas, o fogareiro não se mostrou a melhor alternativa. Com isso, a situação obrigava medidas mais drásticas. Um maçarico !
Sim ! Após o domínio do elemento ígneo, iniciou-se a mostura.
Com relação às nomenclaturas, refiro-me à mostura o processo de extrair o malte dos grãos para a formação do mosto, com variação de temperatura entre 55 e 75 graus; à fervura o processo de ferver o mosto a 100 graus para adição de lúpulo e outros; à brassagem como o conjunto das duas etapas, mostura e fervura.
Depois o grain bag foi retirado e foi dado início à fervura.
Enquanto isso, pausa para poses.
Após a fervura, foi iniciado o processo de resfriamento com o chiller de imersão.
Nessa hora aconteceu um acidente. O líquido quente amoleceu a ponta da mangueira e a pressão da água soltou ela do chiller, com isso, vazando água na cerveja ! Foi triste !
Após minutos de deliberação, gambiarras e queimaduras... o mosto foi resfriado. E lições foram aprendidas.
Com o mosto resfriado, chegou a hora de sua transferência para o fermentador.
Após a transferência, o mosto foi inoculado com a levedura (fermento).
Após o hiato da fermentação, que foi feita em temperatura ambiente, e o envase, no qual foram utilizados mini kegs e garrafas, segue a primeira cerveja.
Resultado: foi toda tomada ! Sucesso ! Sim, foram levantados muitos, mas muitos pontos para melhora. Por ser a primeira, ficou dentro da expectativa. E a expetativa foi toda tomada. Um brinde, skaal !
Notas:
Segue o jogo !
Em meados de Setembro de 2017 tive a vontade de fazer algo relacionado à bebidas etílicas. A princípio, pensei em fazer vinho. Pois pensei - era só pegar as uvas, fazer o suco e deixar a fermentação fazer a mágica ! No entanto, a exigência pessoal era encontrar a uva bordô a um preço acessível. Pois bem, não achei nem a uva e nem o preço acessível.
A inquietação por fazer algo etílico só aumentava. Após uma semana, pensei em fazer cerveja. Fiz a pesquisa inicial, compartilhei a ideia com meu irmão, assim como os custos. Tomamos coragem e fomos ao brewshop dos Lamas. Voalá ! Adquirido o primeiro kit para a produção de cerveja e os insumos para uma American Pale Ale.
Com o equipamento e os insumos em mãos, seguiu-se a primeira quest !
Estavam lá, os 25 litros de água mineral, a receita, a proveta, os grãos moídos, a panela para 20 litros com o grain bag (o saco que funciona como filtro), um fogareiro de acampamento e um chiller de imersão.
Receita na mão !
O desafio inicial foi esquentar 20 litros de água com um fogareiro. Horas antes, tentei negociar o uso do fogão da minha mãe, mas não foi autorizado. Dado essa negativa, surgiu meu primo Engenheiro Bricoleiro MacGyver com o fogareiro de acampamento.
Após tentativas frustradas, o fogareiro não se mostrou a melhor alternativa. Com isso, a situação obrigava medidas mais drásticas. Um maçarico !
Sim ! Após o domínio do elemento ígneo, iniciou-se a mostura.
Com relação às nomenclaturas, refiro-me à mostura o processo de extrair o malte dos grãos para a formação do mosto, com variação de temperatura entre 55 e 75 graus; à fervura o processo de ferver o mosto a 100 graus para adição de lúpulo e outros; à brassagem como o conjunto das duas etapas, mostura e fervura.
Depois o grain bag foi retirado e foi dado início à fervura.
Enquanto isso, pausa para poses.
Após a fervura, foi iniciado o processo de resfriamento com o chiller de imersão.
Nessa hora aconteceu um acidente. O líquido quente amoleceu a ponta da mangueira e a pressão da água soltou ela do chiller, com isso, vazando água na cerveja ! Foi triste !
Após minutos de deliberação, gambiarras e queimaduras... o mosto foi resfriado. E lições foram aprendidas.
Com o mosto resfriado, chegou a hora de sua transferência para o fermentador.
Após a transferência, o mosto foi inoculado com a levedura (fermento).
Após o hiato da fermentação, que foi feita em temperatura ambiente, e o envase, no qual foram utilizados mini kegs e garrafas, segue a primeira cerveja.
Resultado: foi toda tomada ! Sucesso ! Sim, foram levantados muitos, mas muitos pontos para melhora. Por ser a primeira, ficou dentro da expectativa. E a expetativa foi toda tomada. Um brinde, skaal !
Notas:
- O nome da cervejaria Silva Brothers Co. é uma homenagem ao Mario Bros.
- O nome da cerveja Bartolomeu foi uma homenagem ao gato Bartolomeu. É ! Meu gato se chama Bartolomeu.
- Original Gravity (OG): 1051,8
- Final Gravity (OF): 1012,7
- Alcool by Volume (ABV): 5%
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